quarta-feira, 26 de outubro de 2011

A ROUPA FAZ A DIFERENÇA?

Sem maiores preocupações com o vestir, um médico conversava descontraído com o enfermeiro e o motorista da ambulância, quando uma senhora elegante chega e de forma ríspida, pergunta:


- Vocês sabem onde está o médico do hospital?
Com tranqüilidade o médico respondeu:
- Boa tarde, senhora! Em que posso ser útil?
- Será que o senhor é surdo? Não ouviu que estou procurando pelo médico?
- Boa tarde, senhora! O médico sou eu! Em que posso ajudá-la?
- Como? O senhor? Com essa roupa?
- Ah, Senhora! Desculpe-me! Pensei que estivesse procurando um médico e não uma vestimenta…

- Oh! Desculpe doutor! Boa tarde! É que, vestido assim, o senhor nem parece um médico.
- Veja bem como são as coisas, disse o médico, às vestes parecem não dizer muita coisa, pois, quando a vi chegando, tão bem vestida, tão elegante, pensei que fosse sorrir educadamente e depois daria um simpático Bom Dia!. Como se vê, as roupas nem sempre dizem muito.

Moral da História: UM DOS MAIS BELOS TRAJES DA ALMA É A EDUCAÇÃO.

Sabemos que a roupa faz a diferença mas, o que não podemos negar é que Falta de Educação, Arrogância, Falta de Humildade, Pessoas que se julgam donas do mundo e da verdade, Grosseria e outras mais, derrubam qualquer vestimenta.
ÀS VEZES, BASTAM APENAS 5 MINUTOS DE CONVERSA PARA QUE O OURO DA VESTIMENTA SE TRANSFORME EM BARRO.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Conselho aos PIAUIENSES e aos seus amigos...

Quando falarem que o Piauí fica onde o vento faz a curva, diga que por isso nós temos as melhores condições para a prática de esportes à vela e para a geração de energia eólica do Brasil em nosso belo litoral.



Quando falarem que o Piauí é quente, diga que aqui o sol brilha mais, somos filhos do sol do equador, por isso temos luminosidade e calor ideais para a produção da rica fruticultura tropical.



Quando falarem que o Piauí é seco, diga que nós fomos abençoados com uma das maiores reservas de águas subterrâneas do mundo; que temos o maior rio genuinamente nordestino _ o Rio Parnaíba, além de inúmeras barragens e lagoas que podem receber projetos de irrigação, piscicultura e lazer.



Quando falarem que no Piauí não tem petróleo, diga que nós já estamos na era da energia renovável, que fomos pioneiros no biodiesel a partir da plantação de mamona e temos potencial para ser um dos maiores produtores de combustíveis verdes do país.

Quando falarem que o litoral do Piauí é o menor do Brasil, diga que nós temos o único delta em mar aberto das Américas e praias paradisíacas, com águas quentes e sem poluição.

Quando falarem que o piauiense é um povo primitivo, encha o peito de orgulho e diga que nós somos o berço do homem americano cujas origens repousam nos sítios arqueológico da Serra da Capivara em São Raimundo Nonato.



Quando falarem que a economia piauiense é pobre, diga que apesar da baixa renda per capita, nós somos tão ricos em oportunidades que o nosso crescimento está acima da média nacional.

Quando falarem que o Piauí tem problemas de saúde, diga que todos tem, mas a nossa medicina é referência para o norte-nordeste pela qualidade dos nossos médicos, pelo fácil acesso ao nosso pólo de saúde e que por isso brasileiros de diversas regiões do país vêm se tratar em nossa terra. E que aqui o tratamento começa com a nossa maneira de acolher e receber bem as pessoas.

Quando falarem que o povo do Piauí não tem conhecimento, diga que nós temos a melhor escola de ensino médio do Brasil _ o Instituto Dom Barreto e uma bem estruturada rede de ensino público e privado, onde inclusive, pode-se aprender melhor sobre o nosso estado, o Brasil e o mundo e, nem por isso são cobradas as mensalidades mais caras do país.

Quando falarem que o Piauí é improdutivo, diga que nós somos recordista nacional em produtividade de grãos; maior produtor brasileiro de cera de carnaúba, matéria-prima de larga aplicação industrial no mundo moderno; maior produtor nacional de mel de abelha (com a vantagem de que o nosso mel é de floração natural); que temos um dos maiores e melhores rebanhos caprinos do Brasil e tantas outras coisas que só conhecendo...

Aproveito para reforçar o convite para conhecer o nosso Estado, em especial a quente, bela e hospitaleira Teresina, capital da boa gente piauiense, também conhecida por ser a capital do nordeste onde tem as mais belas mulheres, e proporcionalmente, a capital mais tranquila do Brasil.

Pedras de Opala de Pedro II

Grande Canion do Rio Poty

Rico artesanato piauiense

terça-feira, 2 de agosto de 2011


O material escolar mais barato que existe na praça é o professor!

Se É jovem, não tem experiência.Se É velho, está superado.Se Não tem automóvel, é um pobre coitado.Se Tem automóvel, chora de "barriga cheia'.Se Fala em voz alta, vive gritando.Se Fala em tom normal, ninguém escuta.Se Não falta ao colégio, é um 'caxias'.Se Precisa faltar, é um 'turista'.Se Conversa com os outros professores, está 'malhando' os alunos.Se Não conversa, é um desligado.Se Dá muita matéria, não tem dó do aluno.Se Dá pouca matéria, não prepara os alunos.Se Brinca com a turma, é metido a engraçado.Se Não brinca com a turma, é um chato.Se Chama a atenção, é um grosso.Se Não chama a atenção, não sabe se impor.Se A prova é longa, não dá tempo.Se A prova é curta, tira as chances do aluno.Se Escreve muito, não explica.Se Explica muito, o caderno não tem nada.Se Fala corretamente, ninguém entende.Se Fala a 'língua' do aluno, não tem vocabulário.Se Exige, é rude.Se Elogia, é debochado.Se O aluno é reprovado, é perseguição.Se O aluno é aprovado, deu 'mole'.

É, o professor está sempre errado, mas, se conseguiu ler até aqui, agradeça a ele!


sexta-feira, 3 de junho de 2011

O Mundo sem Mulheres! (Arnaldo Jabour)

O mundo sem mulheres..seria..... um imenso vazio

... escrito por um homem....




O cara faz um esforço desgraçado para ficar rico pra quê?

O sujeito quer ficar famoso pra quê?

O indivíduo malha, faz exercícios pra quê?

A verdade é que é a mulher o objetivo do homem.

Tudo que eu quis dizer é que o homem vive em função da mulher.

Vivem e pensam em mulher o dia inteiro, a vida inteira.

Se a mulher não existisse, o mundo não teria ido pra frente.

Homem algum iria fazer alguma coisa na vida para impressionar outro homem, para conquistar sujeito igual a ele, de bigode e tudo.

Um mundo só de homens seria o grande erro da criação.

Já dizia a velha frase que 'atrás de todo homem bem-sucedido existe uma grande mulher'.

O dito está envelhecido. Hoje eu diria que 'na frente de todo homem bem-sucedido existe uma grande mulher'.

É você, mulher, quem impulsiona o mundo.

É você quem tem o poder, e não o homem.

É você quem decide a compra do apartamento, a cor do carro, o filme a ser visto, o local das férias.

Bendita a hora em que você saiu da cozinha e, bem-sucedida, ficou na frente de todos os homens.

E, se você que está lendo isto aqui for um homem, tente imaginar a sua vida sem nenhuma mulher.

Aí na sua casa, onde você trabalha, na rua. Só homens.

Já pensou?

Um casamento sem noiva?

Um mundo sem sogras?

Enfim, um mundo sem metas.

ALGUNS MOTIVOS PELOS QUAIS OS HOMENS GOSTAM TANTO DE MULHERES:

1-O cheirinho delas é sempre gostoso, mesmo que seja só xampu.

2-O jeitinho que elas têm de sempre encontrar o lugarzinho certo em nosso ombro, nosso peito.

3- A facilidade com a qual cabem em nossos braços.

4- O jeito que tem de nos beijar e, de repente, fazer o mundo ficar perfeito.

5- Como são encantadoras quando comem.

6- Elas levam horas para se vestir, mas no final vale a pena.

7- Porque estão sempre quentinhas, mesmo que esteja fazendo trinta graus abaixo de zero lá fora.

8- Como sempre ficam bonitas, mesmo de jeans com camiseta e rabo-de-cavalo.

9- Aquele jeitinho sutil de pedir um elogio.

10- O modo que tem de sempre encontrar a nossa mão.

11- O brilho nos olhos quando sorriem.

12- O jeito que tem de dizer 'Não vamos brigar mais, não..'

13- A ternura com que nos beijam quando lhes fazemos uma delicadeza.

14- O modo de nos beijarem quando dizemos 'eu te amo'.

15- Pensando bem, só o modo de nos beijarem já basta.

16- O modo que têm de se atirar em nossos braços quando choram.

17- O fato de nos darem um tapa achando que vai doer.

18- O jeitinho de dizerem 'estou com saudades'.

19- As saudades que sentimos delas.

20- A maneira que suas lágrimas tem de nos fazer querer mudar o mundo para que mais nada lhes cause dor.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

verdade seja dita.......

Finalmente a verdade é dita na TV Americana.

A filha de Billy Graham estava sendo entrevistada no Early Show e Jane Clayson perguntou a ela:


'Como é que Deus teria permitido algo horroroso assim acontecer no dia 11 de setembro?'

Anne Graham deu uma resposta profunda e sábia:


'Eu creio que Deus

ficou profundamente triste com o que aconteceu, tanto quanto nós.

Por muitos anos temos dito para Deus não interferir em nossas escolhas, sair do nosso governo e sair de nossas vidas.


Sendo um cavalheiro como Deus é, eu creio que Ele

calmamente nos deixou

.
Como poderemos esperar

que Deus nos dê a sua benção e a sua proteção se nós

exigimos que Ele não se envolva mais conosco?'




À vista de tantos acontecimentos recentes; ataque dos

terroristas, tiroteio nas escolas, etc...


Eu creio que tudo começou desde que Madeline Murray O'hare (que foi assassinada), se queixou de que era impróprio se fazer oração nas escolas Americanas como se fazia tradicionalmente, e nós concordamos com a sua opinião.


Depois disso, alguém disse que seria melhor também não ler mais a Bíblia nas escolas...

A Bíblia que nos ensina que não devemos matar, roubar e devemos amar o nosso próximo como a nós mesmos. E nós concordamos com esse alguém.


Logo depois o Dr.. Benjamin Spock disse que não deveríamos bater em nossos filhos quando eles se comportassem mal, porque suas personalidades em formação ficariam distorcidas e poderíamos prejudicar sua auto estima (o filho dele se suicidou) e nós dissemos:


'Um perito nesse assunto deve saber o que está falando'.

E então concordamos com ele.


Depois alguém disse que os professores e diretores das escolas não deveriam disciplinar nossos filhos quando se comportassem mal.

Então foi decidido que nenhum professor poderia disciplinar os alunos...(há diferença entre disciplinar e tocar).


Aí, alguém sugeriu que deveríamos deixar que nossas filhas fizessem aborto, se elas assim o quisessem.

E nós aceitamos sem ao menos questionar.


Então foi dito que deveríamos dar aos nossos filhos tantas camisinhas, quantas eles quisessem para que eles pudessem se divertir à vontade.

E nós dissemos: 'Está bem!'


Então alguém sugeriu que imprimíssemos revistas com fotografias de mulheres nuas, e disséssemos que isto é uma coisa sadia e uma apreciação natural do corpo feminino.


E nós dissemos:



'Está bem, isto é democracia, e eles tem o direito de ter liberdade de se expressar e fazer isso'.




Depois uma outra pessoa levou isso um passo mais adiante e publicou fotos de Crianças nuas e foi mais além ainda, colocando-as à disposição da internet.


Agora nós estamos nos perguntando porque nossos filhos não têm consciência e porque não sabem distinguir o bem e o mal, o certo e o errado;

porque não lhes incomoda matar pessoas estranhas ou seus próprios colegas de classe ou a si próprios...


Provavelmente, se nós analisarmos seriamente, iremos facilmente compreender:

nós colhemos só aquilo que semeamos!!!


Uma menina escreveu um bilhetinho para Deus:


'Senhor, porque não salvaste aquela criança na escola?'


A resposta dele:


'Querida criança, não me deixam entrar nas escolas!!!'


É triste como as pessoas simplesmente culpam a Deus e não entendem porque o mundo está indo a passos largos para o inferno.

É triste como cremos em tudo que os Jornais e a TV dizem, mas duvidamos do que a Bíblia, ou do que a sua religião, que você diz que segue ensina.


É triste como alguém diz:

'Eu creio em Deus'.

Mas ainda assim segue a satanás, que, por sinal,também ''Crê'' em Deus.

É engraçado como somos rápidos para julgar mas não queremos ser julgados!


Como podemos enviar centenas de piadas pelo e-mail, e elas se espalham como fogo, mas, quando tentamos enviar algum e-mail falando de Deus, as pessoas têm medo de compartilhar e reenviá-los a outros!


É triste ver como o material imoral, obsceno e vulgar corre livremente na internet, mas uma discussão pública a respeito de Deus é suprimida rapidamente na escola e no trabalho.



Você mesmo pode não querer reenviar esta mensagem a muitos de sua lista de endereços porque você não tem certeza a respeito de como a receberão, ou do que pensarão a seu respeito, por lhes ter enviado.


Não é verdade?

Gozado que nós nos preocupamos mais com o que as outras pessoas pensam a nosso respeito do que com o que Deus pensa...


'Garanto que Ele que enxerga tudo em nosso coração está torcendo para que você, no seu livre arbítrio, envie estas palavras a outras pessoas'.

domingo, 15 de maio de 2011

Diga Não ao PL 122/2006 (lei da homofobia).



A senadora Marta Suplicy (PT/SP) – relatora do PL 122/2006 (lei da ‘homofobia) ou da “ditadura gay” concedeu uma recente entrevista ao Jornal O Globo, onde falou sobre a polêmica envolvendo a PL 122/206 e a liberdade de culto no Brasil. O que mais chamou a atenção na entrevista foram as sutilezas. Parece até que perguntas e respostas foram combinadas antes.

Ao ser questionada: “com a nova lei, o padre seria obrigado a celebrar um casamento entre homossexuais, sob pena de ser tachado de homofóbico?”

A senadora respondeu: “Claro que não. Há uma ressalva que preserva a liberdade de culto, inclusive a liberdade de poder dizer que, na interpretação daquela igreja, é um pecado”.

Primeiro esclarecimento:

A pergunta feita pela repórter está totalmente fora do contexto do PL 122/2006. Em nenhum momento aqueles que se opõem ao Projeto de Lei fazem-no com temor da obrigatoriedade do tal “casamento gay”, pois o PL 122/2006 não diz respeito a isto.

Segundo esclarecimento:

Ao responder a pergunta, a senadora Marta Suplicy fala que há uma “ressalva que preserva a liberdade de culto, inclusive a liberdade de poder dizer que, na interpretação daquela igreja, é um pecado”.

Não existe, no PL 122, ressalva alguma que versa sobre liberdade de culto e muito menos citando a palavra “pecado”.

Se a repórter quisesse realmente fazer uma pergunta séria, ela teria perguntado sobre os artigos polêmicos que realmente trarão sérios riscos à liberdade de culto no Brasil e até problemas para os pais.

Para saber mais detalhes sobre o real perigo do PL 122/2006

O artigo O perigo do PL 122/2006, de 2007, mostra com clareza o que realmente é este perigoso Projeto de Lei.

Ressalta-se que o PL 122/2006 estava arquivado, mas a senadora Marta Suplicy conseguiu a assinatura de alguns senadores e conseguiu desarquivá-lo. Dos mais de vinte senadores queassinaram o pedido de desarquivamento, um deles é do Rio de Janeiro – o senador Lindberg Farias. Este tem planos futuros no Estado ou Município do Rio e que certamente buscará apoio católico e evangélico para suas ambições políticas – chegará então a hora de inquiri-lo do porquê ele ter assinado o desarquivamento de um Projeto de Lei perigoso à igreja brasileira.

DIGA NÃO ao PL 122/2006 (Lei da “Homofobia” ou da “ditadura gay”).

NÃO SE ACOVARDE E REPASSE ESSE E-MAIL PARA TODOS OS SEUS CONTATOS E MANDE E-MAIL PARA OS SENADORES E DEPUTADOS DO SEU ESTADO DIZENDO PARA ELES NÃO VOTAREM A FAVOR DESTE PROJETO 122/06.

Leigos Católicos: Quem “amarrou” nossas convicções e nossa capacidade de indignação?

"A Igreja que se mobilizou pela "ficha limpa", o que vai fazer para se mobilizar contra o casamento gay? O que os padres vão dizer nos seus sermões? O que os católicos
brasileiros vão fazer? Cadê nossa indignação? Cadê nosso sangue nas veias?"

Fonte: Voto Católico
Quando os juízes se tornam senhores absolutos por causa de nossas omissões

Assistimos a um fato gravíssimo. Os ministros do Supremo Tribunal Federal, em decisão unânime, colocaram-se acima da Constituição reconhecendo a união estável para pessoas do mesmo sexo e equiparando-a à família.
Foi o desfecho dos processos que solicitaram que as uniões homossexuais fossem reconhecidas por lei; foram promovidos pelo Governo Federal através de Procuradoria Geral da República e pelo Governo do Estado de Rio de Janeiro.
Inicialmente, estava em questão se era ou não constitucional considerar como união estável as uniões homossexuais, já que a Constituição Federal e o Código Civil são claríssimos ao indicar que estas são constituídas por homem e mulher.
Lemos na Carta Magna, no Artigo 226:
§ 3º – Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a uniãoestável entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento,
§ 4º – Entende-se, também, como entidade familiar a comunidade formada por qualquer dos pais e seus descendentes.
E no Código Civil:
Art. 1.514. O casamento [civil] se realiza no momento em que o homem e a mulher manifestam, perante o juiz, a sua vontade de estabelecer vínculo conjugal, e o juiz os declara casados, e
Art. 1.517. O homem e a mulher com dezesseis anos podem casar, exigindo-se autorização de ambos os pais, ou de seus representantes legais, enquanto não atingida a maioridade civil, e ainda
Art. 1.723. É reconhecida como entidade familiar a união estável entre o homem e a mulher, configurada na convivência pública, contínua e duradoura e estabelecida com o objetivo de constituição de família.
É necessária alguma interpretação? Diante de textos tão claros, os ministros decidiram que os constituintes não queriam “reduzir” a união estável e a família só a relacionamentos de um homem com uma mulher. Segundo a opinião do relator Carlos Ayres Britto, o artigo constitucional em questão é aberto e não restritivo.
Os ministros recorreram a subterfúgios, ampararam-se na ideologia relativista e num uso alternativo do direito e utilizaram uma linguagem manipuladora, eufemística e oblíqua para tomar uma decisão contra o que está explicitado na Constituição. Fizeram uma interpretação claramente forçada de um texto constitucional claríssimo, do qual derivou a correspondente regulamentação do Código Civil.

Escutando-os, às vezes tínhamos a impressão de que alguns deles se sentiam desbravadores de um novo mundo. Tristemente, seus pareceres estão recheados de frases de impacto e considerações ideológicas, lugares comuns e apelos sentimentais. Em vez de sólidos argumentos racionais, nossos juízes colocaram-se entusiasmados contra evidências de ordem natural.

Confirma a nossa opinião um dos “argumentos” do ministro Carlos Ayres Britto: “o órgão sexual é um plus, um bônus, um regalo da natureza; não é um ônus, um peso, em estorvo, menos ainda uma reprimenda dos deuses”.

Por causa da arbitrária “exegese” dos nossos magistrados, toda dupla homossexual que assim o deseje poderá solicitar os direitos garantidos na lei para as uniões estáveis e para as famílias. E o ministro Cézar Peluso advertiu, ou melhor, quase urgiu ao Congresso para legislar e regulamentar sem demora o assunto em questão.

Qualquer oposição às uniões civis homossexuais por parte de um legislador no Congresso Nacional será automaticamente desqualificada como preconceituosa e anticonstitucional.

A máxima Corte do país decidiu ir além da Constituição e ver nela aquilo que queria aprovar, seja por convicção própria dos nossos juízes ou pela fortíssima pressão da opinião pública e dos grupos organizados e militantes de homossexuais.

E aqui paramos para esclarecer: nada temos contra pessoas que apresentam tendência homossexual, pois temos alguns conhecidos, amigos e até familiares com ela. Todos eles têm nosso respeito, compaixão, solidariedade e amor, no mais profundo sentido dessas palavras. Reprovamos todo tipo de violência e discriminação injusta contra elas e seremos os primeiros a defender sua dignidade nestes casos.
Mas, ao mesmo tempo, não podemos deixar de ver objetivamente que os atos homossexuais são intrinsecamente desordenados, contrários à ordem natural das coisas e incapazes de oferecer complementaridade afetiva e sexual.
Não podemos, em consciência, aceitar que a união homossexual seja algo que objetivamente não é. E vemos as profundas consequências desagregadoras para a sociedade que a decisão dos magistrados acarreará.

Qualquer pessoa despida de uma visão ideologizada pode olhar a realidade e afirmar que nela o ser humano existe como homem e como mulher, que entre eles nasce o belo desejo de se unirem e de se doarem mutuamente num consórcio estável de vida; que deles surgem filhos com os quais se estabelece um forte vínculo espiritual e consanguíneo; e que essa comunidade primária é base da sociedade precisamente porque sua configuração natural possibilita que a sociedade exista.

Não são apenas os princípios religiosos que nos colocam contra as uniões homossexuais e em defesa do matrimonio e da família, mas inicialmente a própria reta razão ao observar as características singulares de cada sexo e ao ver que de modo natural existe uma atração complementária e recíproca entre o masculino e feminino.
Como cidadãos, sentimo-nos desrespeitados e manifestamos total repúdio ao comportamento dos ministros do Supremo Tribunal Federal. A ordem natural, o bem comum e o próprio sentido comum do povo, que não aceita como natural esse tipo de união; são rejeitados como posturas pouco esclarecidas, quando em seu lugar são entronizados os lugares comuns e posições ideológicas, tidas como luzes reservadas a uma “elite” ilustrada que se arroga a missão de transformar o país contra a própria realidade das coisas.

Os ministros do Supremo Tribunal Federal se comportando como senhores absolutos — cegos pelo poder que hoje exercem no país, fundadores de uma nova ordem baseada mais na má política e na ideologia que no senso da realidade e da ética objetiva, que o relativismo, insuflado pelo orgulho, quase já não permite ver — acabam de abrir as portas da ordem jurídica para possibilidades gravíssimas.

Talvez seja possível que homossexuais que vivam sob o amparo da figura de “união estável” possam depois pedir o reconhecimento do “casamento civil”, pois ao terem todas as prerrogativas de uma “união estável” a Constituição pede que a estas a lei “facilite sua conversão em casamento”.

De fato, o ministro Celso de Mello disse durante o julgamento que “o julgamento de hoje representa um marco histórico na caminhada da comunidade homossexual; eu diria: um ponto de partida para outras conquistas”.

Ademais, se é só o afeto a razão que fundamenta a união estável, então amanhã qualquer um poderá convocar esse precedente jurídico para tentar o reconhecimento como uniões estáveis de relações marcadas pelo incesto, pela pedofilia ou pela poligamia.

Podemos citar como referência dessa possibilidade as palavras de Maria Berenice Dias, notória promotora dos direitos LGBT: “a homossexualidade, a transsexualidade, a bissexualidade, bem como a convivência homossexual são aspectos da expressão da sexualidade que devem ser considerados em seus amplos desdobramentos”.
Consideram os ministros as consequências sociais de sua decisão?

Triste espetáculo deles que, desenganados de qualquer bem objetivo e de qualquer justiça que mereça esse nome, não fazem mais que enxovalhar a ordem constitucional e trabalhar contra o bem comum — o qual, de resto, já não acreditam que exista objetivamente.

Assim, diante dos nossos olhos, e por causa de nossa omissão, a caixa de pandora foi finalmente aberta. Desgraçadamente, são poucos os que sabem quais serão as terríveis consequências dessa subversiva decisão. Anteriores diques rotos que vulneraram a instituição do matrimônio e da família possibilitaram também esse momento. Poderíamos pensar que nada mais pode ser impedido e que o pior já aconteceu. Mas equivocam-se os que pensam assim. Em dias vindouros, seremos comunicados de decisões judiciais que obrigarão — em nome “do direito sexual da criança e adolescente” — os nossos filhos a frequentar obrigatoriamente aulas de “educação sexual”. Nosso espelho para ver nosso futuro é a Espanha de José Luis Rodríguez Zapatero.

“Enquanto os nossos adversários nos dão uma aula de organização e nos fazem entender que a ação organizada é uma necessidade imperiosa, nós seguimos presos à nossa rotina e ao nosso isolamento”. Essas palavras de um insigne mártir do século XX parecem ter sido escritas para os católicos brasileiros.

No final do ano passado, os nossos irmãos argentinos tiveram de enfrentar a aprovação — realizada pelo Parlamento — do mal chamado “casamento” homossexual, de modo que agora os juízes, ao menos em princípio, são obrigados a efetivar essas uniões. Porém vimos milhares de pessoas saindo às ruas para manifestarem seu repúdio à falta de realismo do Parlamento, visto que a maioria da população daquele país, como também aqui, é contrária ao que foi votado.

No Brasil, onde estão as mobilizações? Nós nos perguntamos: o que temos feito os católicos brasileiros nas últimas décadas?

Onde estão os nossos pastores para fazer frente a tais agressões? Ainda que tenhamos belíssimos exemplos de bispos que agem e defendem as suas ovelhas dos ataques dos lobos, em geral o episcopado brasileiro, um dos mais numerosos do mundo, parece paralisado e pouco preocupado diante de ataques tão arteiros.

E o laicato católico? Onde ele esteve nos últimos trinta anos e onde está hoje? O maior país católico do mundo tem um laicato que parece incapaz de se organizar e se articular para exercer eficazmente sua missão de ordenar as realidades temporais conforme o Evangelho, ou quando menos, num primeiro passo, conforme a ordem natural.

“Que maioria católica é essa, tão insensível, quando leis, governos, literatura, escolas, imprensa, indústria, comércio e todas as demais funções da vida nacional se revelam contrárias ou alheias aos princípios e práticas do catolicismo? É evidente, pois, que, apesar de sermos a maioria absoluta do Brasil, como nação, não temos e não vivemos vida católica. Quer dizer: somos uma maioria que não cumpre seus deveres sociais. Obliterados em nossa consciência os deveres religiosos e sociais, chegamos ao abuso máximo de formarmos uma grande força nacional, mas uma força que não atua e não influi, uma força inerte. Somos, pois, uma maioria ineficiente”, disse já em 1916 Dom Sebastião Leme, e continua a ser verdade em muitos aspectos.

E você e eu, o que fazemos? Onde estávamos para que a decisão que ontem tomou o Supremo Tribunal Federal viesse a ser a que agora lamentamos?

Não podemos ficar sentados à espera de um milagre ou de uma intervenção direta de Deus. Devemos colaborar com Ele e esperar que se faça a Sua vontade. Diante disso tudo, perguntamo-nos novamente: onde está o laicato brasileiro? A atual situação é produto das nossas omissões e das dos nossos pais.

Mais ainda, temos a esperança e o dever de dar testemunho do Evangelho da Vida. Ontem, enquanto a votação do Supremo se desenvolvia, nossos bispos nos deram a alegria de escutá-los dizer que a Igreja seguirá defendendo os direitos da família e a nossa fé, pois isso também é liberdade, e que no Brasil devemos dar o exemplo para fortalecer a convicção cristã das pessoas, para que elas possam disser: “ainda que a lei permita isso ou aquilo, a minha convicção está firme”.

Seguindo nossos Bispos, para nós, as disposições do Supremo Tribunal não têm efeito. Resistiremos e atuaremos. A sociedade que se configurará como resultado das leis iníquas precisará de homens e mulheres generosos que contagiem com o testemunho da sua vida a beleza e a alegria de “viver como Deus manda”, e que com sua intensa ação reconstruam o que for derruído.

T. S. Eliot escreveu estes versos que hoje são nossos:
“de tudo o que foi feito no passado, comeis o fruto / bem seja podre ou maduro / e a Igreja deve estar edificando sempre / e sempre é demolida, e sempre está sendo restaurada / por cada maldade do passado sofremos a consequência / e de tudo quanto se fez de bom, temos herança… / e tudo o que é mau podeis repará-lo / se caminhais juntos em humilde arrependimento / expiando os pecados dos vossos pais / e tudo o que foi bom, deveis lutar por conservá-lo / com os corações tão devotos como os dos vossos pais / que lutaram para ganhá-lo… / pois nada é impossível, nada / para homens de fé e convicção”.

Os Editores.